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    segunda-feira, 18 de maio de 2009

    Como assim?

    PARTE 1

    Antes de adormecer pensei: "Ia ser tão bom acordar com 60 anos, jovem e cheio de vida".
    Acordei. Fui fazer meu cooper na Beira-Mar, na volta comprei pães para meus sobrinhos-netos, tomei o café da manhã com eles, fui deixá-los na escola.
    O dia correu como sempre. Nada diferente.
    À tarde, fui buscar meus sobrinhos-netos na escola. Antes de chegar em casa, meu netbook toca no bolso da camisa. Era meu sobrinho, dizendo que chegaria hoje e pedindo-me para buscá-lo no aeroporto.
    Fui buscá-lo.
    Lá chegando, ele me diz: "Achou que eu esqueceria seu aniversário de sessenta anos? Parabéns, tio!" e me entrega meu presente: Um estúdio virtual de bolso, de 128 canais.
    Cantaram parabéns, comemos bolo, nos confraternizamos. E fomos dormir.
    Antes de adormecer pensei: "Ia ser tão bom acordar com 40 anos, jovem e cheio de vida".
    Acordei. Fui fazer meu cooper na Beira-Mar, na volta comprei pães para meu sobrinho, tomei o café com ele, fui deixá-lo na escola.
    O dia correu como sempre. Nada diferente.
    À tarde, fui buscar meu sobrinho na escola. Antes de chegar em casa, meu celular toca no bolso da camisa. Era minha irmã, dizendo que chegaria hoje e pedindo-me para buscá-la no aeroporto.
    Fui buscá-la.
    Lá chegando, ela me diz: "Achou que eu esqueceria seu aniversário de quarenta anos? Parabéns, meu irmão!" e me entrega meu presente: Um Supercomputador portátil, da Tesla Corp.
    Cantaram parabéns, comemos bolo, nos confraternizamos. Fomos dormir.
    E, antes de adormecer, ainda pensei: "Ia ser tão bom acordar com 20 anos, jovem e cheio de vida".
    Acordei. Tomei o café da manhã rápido, saio correndo para pegar o ônibus, entro no ônibus, sento.
    O dia correu como sempre. Nada diferente.
    À tarde, peguei o ônibus de volta para casa. Tudo ia bem até que uma freada brusca me acorda. Quando notei estava caido, semi-consciente. Escutei gritos e gemidos cada vez mais distantes. Via as imagens cada vez mais turvas...
    Acordo de sopetão. Assustado pacas. Sem entender nada.
    Sentada, ao meu lado, uma linda senhorinha sorridente me acalma.
    A simples presença dela me acalma.
    Ela começa a me explicar sobre percepções da realidade, sobre como as informações que recebemos modelam as referidas percepções.
    E eu perguntei:
    - Como assim "Tudo o que vemos, ou percebemos, é um sonho dentro de outro sonho"?
    Antes que ela me respondesse, acordei.
    Não tinha ônibus, não tinha gritos nem gemidos: Sò eu, em meu quarto. O meu quarto de sempre. Que eu não reconhecia, mas que era o meu quarto de sempre.


    PARTE 2


    Passei dias e dias sem compreender aquilo.
    Terá sido sonho? Terá sido "um sonho dentro de outro sonho"?
    Passei a perceber mais as interconexões neurais que nos levam a crer numa realidade implantada por informações deturpadas.
    Passei a perceber mais e mais que somos aquilo o que imaginamos ser.
    Passei a pesquisar sobre o impacto da percepção de mundo como criação de nossas realidades.
    Antes que eu entendesse, acordei.
    No meu velho e conhecido quarto. Na minha rotineira vida de sempre...



    2 comentários:

    Yuri X disse...

    Como já diria Freud, a realidade é uma ficção, criada pelo sujeito, para lidar com o inapreensível da realidade.
    Já assistiu "Waking Life"? na 1ª vez ele é totalmente non-sense, mas depois vc vai associando as coisas.
    Abraço!

    Anônimo disse...

    que bonito!! fiquei um pouco triste, mas acho que é porque já ando um pouco assim, ando pensando muito na vida e em uma maneira de realmente vivê-la e esse post veio de encontro com isso, as vezes falta tempo e as vezes o tempo passa rápido demais e será que eu realmente soube valorizar e aproveitar tudo o que podia? será que estive realmente acordada? será que fiz tudo que podia e deveria?