728x90 AdSpace

Escutaê:

Latest News

O Insensatotal Indica

Label 14

Label 13

>> <<

Text widget

Sinta-se à vontade para utilizar qualquer coisa do Insensatotal, mas cite a fonte ok?!
É mais honesto e ético.
Parcerias, contatos, comentários, cliquem AQUI.

Label 15

Label 14

Random Post

Widget UsuárioCompulsivo

Label 5

POSTS ESCOLHIDOS PARA VOCÊ



INTELECTUALOIDÍCES:

LIGANDO OS PONTOS:

SERIA SÉRIO:

MAQUEPÔRRÉESSA?!:

INSENSATV:

INSENSATOMUSIC:

JOGUIM DUCA:

Footerpages

Pages

Trending Topic

Always with me, always with you (Joe Satriani):

Label 10

Label 9

Label 12

Label 11

Video Category 1

Seguidores

Arquivos Insensatos

Popular Posts

video

Popular Posts

leftwidget

Popular Posts

sábado, 21 de março de 2009

Crônicas, Contos ou similaridades intrínsecas à alma humana (Como se os Jumentos não filosofassem, mas aí seria outra estória...).

Reflexões oriundas de uma semana não-tão boa...


Antes de qualquer coisa, escutem essa música enquanto lêem o texto. (Só pra "dar o clima" certo):



1) Acerca da minha incapacidade em sentir dor no sentimento alheio (ou, ainda: Não gozo quando os outros sentem prazer; tampouco choro, quando sentem dor).

Muitas vezes, sinto-me na obrigação (ainda que momentânea) de ser solidário com sentimentos de outrem. Além de egoísta, tal atitude denota falta de preparo na convivência humana: Não podemos roubar tais momentos de nossos semelhantes! Isso é muita vigarice!
Senão, vejamos: Quando vamos bater um prego na parede e em vez de acertar o prego terminamos acertando nosso dedo, NINGUÉM mais sentirá aquela dor lancinante (por mais que apareçam muitas, ou algumas pessoas fazendo caretas escalafobéticas de solidariedade). Tampouco, ao concretizarmos em ações um sonho há muito aspirado, NINGUÉM sentirá aquele orgástico sentimento de "puta que pariu eu consegui, caralho!!" que antecede ao sentimento de "Pôrra! Agora eu vou fingir que acredito que eles torciam por mim!!!".
Mas... Como vivemos numa era de medos, incertezas e adivinhações elucubrativas cotidianamente desenhadas por economistas, macumbeiros e afins, eis que temos a obrigação moral de, ao menos, desdenhar dos cenários projetados (Pôrra, to fugindo do contexto... Esse é o assunto do próximo item). Peraê!
Seguinte (Sem mais delongas): Quando estamos em conluio amoroso, entre quatro paredes ou seja lá onde esteja-se a trepar, não conseguimos pensar em pôrra nenhuma naquele mágico momento em que não sabemos se estamos vivos ou mortos, ao qual chamamos "gozo". Não pensamos em nada, nem em ninguém. Só em nós. Ou nem nisso. Vivemos o momento. Vivemos aquele incrível momento em que somos os mais importantes seres da face da terra. Importantes e únicos!!!
Da mesma forma, quando esfacelamos acidentalmente nosso dedo entre a parede e o martelo, nenhuma caridade nos interessa. Nenhuma expressão de solidariedade é por nós levada a sério. Aliás, nada conseguimos enxergar, senão estrelas reluzentes e psicodélicas saindo dos espaços entre o sangue, os pedaços de carne (que agora são meros objetos decorativos da referida parede) e os ossos. Aquele breve (é nessas horas que a Teoria da Relatividade de Einstein é compreendida) momento é NOSSO. Nossa dor é única e exclusivamente nossa...
Embora isso soe tremendamente cruel, eis que assim é a vida: Nos momentos de extremo prazer e de extrema dor, estamos SOZINHOS! COMPLETAMENTE SOZINHOS...
O advir, o momento imediatamente posterior ao ato, quando recobramos a consciência, é a "hora-mágica". É quando nos damos conta que é feio não compartilhar nossos sentimentos com outrem. Então, como numa hecatombe nuclear que depois que todos morrem pede-se desculpas aos mortos, aceitamos resignadamente a co-participação em nossos sentimentos.
E tudo bem, até a próxima dor ou prazer...


2) Da intrínseca certeza de que todos os que têm certeza, não sabem nada sobre o que dizem (Ou, ainda: Prever o presente é inexeqüível, ainda que teime-se em acertar o futuro).

Vamos aos fatos: Os carros permanecem rodando em quatro rodas, sem voar. O Homem não mora em colônias lunares, nem em estações espaciais. O computador é um mero cumpridor de ordens, longe de um ser consciente previsto pelo Clarke e pelo Kubrick na sua "Odisséia no espaço". O mundo não acabou no ano 2000, nem os Incas Venusianos invadiram Nova York.
A atualidade é mais cruel que a mais cruel das previsões jamais feitas por ninguém.
Ninguém previu a internet, por exemplo. Ninguém previu que a potência mais poderosa do mundo iria ser atacada por seus próprios aviões civis. Ninguém previu que o Ayrton Senna morreria ao bater num muro, nem que torceríamos tanto por Rubens Barrichelo. Ninguém previu que bundas cantantes venderiam milhares de discos, nem previram que pensar é proibido (sob risco de termos um curto circuito neural, ao ouvirmos a "música" atual). Aliás, ninguém previu as Redes Neurais de Informação (ou ninguém ouviu falar do projeto Echellon?! Xá pra lá, então...).
Por que ninguém consegue acertar como será o futuro? Por um simples motivo: O presente é inexeqüível! Não podemos interpretar o presente como algo inerte. Como algo simplório. Podemos, tão-somente, torcer para que ele continue do jeito que queremos. Pôrra! Se não podemos interpretar nem que diabé que ta acontecendo AGORA, como vamos acertar o amanhã?!
Nos últimos tempos, previsões catastróficas sobre o clima são a moda. (Moda, em estatística, é aquilo que mais se repete): "Em cinqüenta anos, a temperatura média da Terra será 5º C mais alta" ou "A neve do Kilimanjaro sumirá completamente em sessenta anos" ou, a mais cômica " Os oceanos invadirão as cidades litorâneas". Puta merda! Se essa última previsão der certo, Antônio Conselheiro desbancará Nostradamus. Lembrem-se do que Conselheiro disse: "O sertão vai virar mar, o mar vai virar sertão".
Eita, pôrra! Conselheiro 1 X 0 Nostradamus... Massa! (To fugindo de novo do contexto, bem sei, mas não podia deixar de tirar uma ondinha com o Michel, né? Michel de Nostradame meus ovos dançando tango...). Voltando ao contexto...
Quanto mais evoluímos tecnologicamente, mais rápidas nossas reações são exigidas. Previram que quando os computadores se tornassem cotidianos em nossas vidas, teríamos mais tempo livre... TEMOS?! Temos miríades de dados simultâneos mundiais a cada macro-segundo, esperando serem processadas por nossos cérebros para transformarem-se em informações... E quando conseguimos, as referidas informações já estão defasadas. Nem temos tempo de ficarmos putos, pois novos dados chegam a 1024 kilobytes por segundo, torrando nosso juízo e nossas razões... Esperando serem transformados em informações!!!
Ninguém previu que o agora já passou, é velho e já morreu! O amanhã já é o ontem, é defasado... O ontem, existiu mesmo, ou foi uma mera alucinação provocada por nosso coquetel diário de anti-stress, anti-depressivos, anti-ansiolíticos e Citrato de sildenafila?
Por sinal, alguém previu o viagra?!
Prever oscilações do dólar, do Barril de petróleo, do Mercado de Capitais, do LME (London Metal Exchange) é razoavelmente fácil. Basta saber o que o mundo está querendo dizer com as, aparentemente dissociadas, informações vindas de todos os lados. Quero ver é alguém prever como, quando e onde os dados que irão virar informações acontecerão...
Por isso, quando vires um macumbeiro, um economista, ou afim, na televisão-na internet- seja lá onde for... CUIDADO!!! As coisas estão tão doidas que é capaz de eles acertarem... Ou ninguém previu isso?!!



P.S.: Antes de me xingarem, leiam o primeiro parágrafo que está nessa cor. Obrigado.


Dedicado à Ana Freitas, do excelente OLHÔMETRO, por ter-me dado tão bons textos e tão boas reflexões.
Valeu, Ana!

Nenhum comentário:

Scroll to Top