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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Entropia Emocional

Entropia Emocional

Um dos maiores paradoxos dos seres humanos é que nos momentos em que mais precisamos de nossos recursos internos (serenidade, tranqüilidade, inteligência, calma, etc), nós estouramos e expressamos comportamentos que menos nos ajudam. Gritamos, esperneamos, xingamos e fazemos aquela arruaça toda. E aí? Criar, manter e intensificar uma tempestade extra ajudou em quê? Ficou mais fácil de resolver a situação? Diminuiu a gravidade do problema; ou aumentou?

Este fenômeno eu chamo de Entropia Emocional. Lembro das aulas de física onde o professor explicava que a entropia era a energia que o sistema perdia com calor. E que, quanto mais entrópico, menos eficiente era o sistema. Mas isso nem é novidade! Todo engenheiro que se preste sabe que qualquer máquina que, lateralmente à sua atividade fim, gera muito calor, é ineficiente. Ou está com problemas! E pra piorar, nem só as que geram calor, como também as que produzem ruídos em excesso.

Mas e porquê isso? Oras! Por que se não é a função do equipamento produzir calor nem fazer zoada e esta porcaria está esquentando e/ou fazendo muito barulho significa que há desperdício de energia. Esta energia perdida poderia ser aplicada na finalidade do equipamento. Mas, desta forma, só vai contribuir para que ele quebre (dê defeito) mais ligeiro.

Então quer dizer que quando esculachamos, chutamos o pau da barraca, trucidamos o bom senso e tiramos todo o nosso foco que deveria estar no progresso de nossos objetivos e levamos para a catástrofe social? Sim! É isso mesmo. Aí conseguimos a grande proeza de, além de ficarmos com o problema já existente, estamos agora de mau com nossos familiares, colegas de trabalho, parceiros de estudo, namorada(o), esposa(o), irmão(ã), etc.

Que maravilha, hein? Bonito, né? Aí no outro dia vai ter de pedir desculpas ou, quando não conseguir, simplesmente finge que não aconteceu nada e que está tudo muito bem, obrigado. Eu digo o mesmo que a minha mãe: “Cria juízo, rapaz (moça)!” Só não me responda como eu costumava falar: “Sei nem o que ele come!”.

Meus amigos, são nos momentos conturbados que mais precisamos nos dissociar (separar elementos associados) das emoções negativas e colocar nosso foco consciente na boa resolução da pendenga. Algumas perguntas (para fazermos a nós mesmo) podem nos remeter de volta ao foco: “Esculhambar o outro, ajuda?” / “Gritar vai resolver?” / “Falar mal da mãe do sujeito vai melhorar as coisas?”.

EmCoaching, fazemos algumas perguntas para eliciar valores centrais, ou seja, entender o que leva a pessoa a expressar tal comportamento. A melhor dessas perguntas é: “O que você ganha com isso?”. Após a próxima explosão entrópica, depois da tempestade passar, faça a si mesmo essa pergunta. E pergunte novamente, e mais uma vez... até que sua resposta seja algo que diz respeito a você mesmo.

Nesse momento a gente entende que, explosões, pavios curtos, pessoas estouradinhas e intempestivas querem, no íntimo, um alívio à pressão externa que sentem. É uma pena que esse alívio tem um custo muito alto. Gera um estrago grande. Tanto em nós quanto (ou muito mais) nas pessoas que amamos, que respeitamos, que precisamos delas.

Por isso, não nos deixemos levar pelo quente do momento, nem chutemos o balde. Devemos, sim, manter a cabeça fria. Pra quê serve nossa inteligência? Analisemos a situação da mesma maneira como faz um enxadrista (aquele que joga xadrez): vejamos o todo, e onde estão cada peça para, a partir daí, possamos decidir qual a melhor coisa a ser feita no momento. Costumo mencionar Epicuro que, a mais de dois mil e trezentos anos disse: “Os grandes navegadores devem sua reputação às tempestades”. Isso porque, mesmo quando o céu estava desabando e o mar se punha a engolir a embarcação, o comandante não se deu a resmungar nem brigar com os marujos e sim, a recolher as velas, ajustar o leme e colocar o barco de frente às ondas.

Portanto o remédio para a tal Entropia Emocional seria conscientemente voltar nosso foco para o problema em vez das pessoas? Seria pensar qual a melhor coisa que poderíamos fazer para mudar a situação? Ou o que funcionaria melhor nesse momento? Sim! É isso mesmo. Mas e é fácil fazer isso? Já estou tão acostumado com a maneira antiga. Pois é. Assim como todos os nossos aprendizados (os que valem a pena), é algo que quando fizermos pela primeira vez vai nos exigir bastante esforço e talvez nem seja essas maravilhas todas. Já na segunda vez, aquele esforço será menor e o resultado melhor, na terceira já estaremos mais familiarizados e, quanto mais fizermos, melhor estaremos capacitados a lidar com situações de estresse sem precisarmos nos enforcar. Parece legal, né? Experimenta!

PS: Pra dar uma motivada extra, vê esse vídeo (recomendado pelo Insensato).

Um abraço.

Rafael Guizardi.

7 comentários:

Unknown disse...

Muito bom texto... Quando deparamos com situações de adversidades, problemas, estouramos sem procurar mentalizar( racionalizar ) situação melhor promovendo mentalmente situações felizes, de sucesso no passado, e afastar o problema no momento como ja aprendi um pouco com Rafael. E essa é uma virtude que devemos carregar para resto de nossas vidas, tendo em vista que uma depois de feita a cagada é vergonhoso... Já "passei por situações semelhantes" nao no trabalho, mas na vida pessoal... Quando me imagino só há decepcao e uma LIÇÃO!

Unknown disse...

Muito bom texto... Quando deparamos com situações de adversidades, problemas, estouramos sem procurar mentalizar( racionalizar ) situação melhor, promovendo mentalmente situações felizes de sucesso no passado, afastando o problema no momento. Como ja aprendi um pouco com Rafael. Essa é uma virtude que devemos carregar para resto de nossas vidas, tendo em vista que depois da "cagada" em situações semelhantes, nao no trabalho, mas na vida pessoal, só vem o pensamento vergonhoso da atitude... Quando me imagino refazendo a estupidez só há decepcao e o que posso retirar de positivo...uma LIÇÃO!

INSENSATOTAL disse...

Rafael, seja bem-vindo ao INSENSATOTAL!
Sempre uma honra e um prazer contar com sua fabulosa capacidade didática no assunto abordado.
Parabéns!

Anônimo disse...

Se garante Rafael escrevendo... Adorei, vou ficar vindo aqui! Hehehe!!
Acho que tinha vezes que queria jogar os papeis la no escritorio, mas acho que pensava antes...Hehehe! Tipo como voce fala no texto.
Beijao!

Rebeca Lemos disse...

Esse texto não é só, muito bem escrito, como também é bastante útil. Pelo menos está sendo pra mim. Eu estou passando exatamente por situações onde eu deveria ter um controle emocional muito maior, mas, quem consegue? Pelo menos agora tenho consciencia de que posso controlar meus "instintos" e usar minha mente em meu favor. Obrigada mesmo, Rafa.

heliomacedo disse...

Rafael não sei se esse é seu primeiro texto, mas ta muito bem escrito rapaz, parabens! Todo mundo já passou por uma situação dessa, seja na vida pessoal ou profissional e realmente só tira o foco do problema em questão, sem contar as cicatrizes que deixamos nos outros e em nós... Dei muita risada com o vídeo rsrsrs vou tentar me controlar mais pra nao chegar naquele ponto abraço

JujuRibeiro disse...

Oi Rafa... Tá no caminho hein, querido, escrevendo muito bem. Qualquer dia nos juntamos pra escrever um livro. hehehe!
O tema do texto é muito pertinente e bem verdadeiro... Eu tenho essa facilidade em reagir praticamente frente às adversidades e pensar o que fazer pra resolver as coisas ao inves de desperdiçar tempo e energia reclamando. Mas acredito que isso seja sim resultado de um trabalho interno constante. E esse trabalho começa em pararmos de lamentar. Lamentar não resolve nada! Aceite os fatos e lide da melhor forma com eles, daquela forma que lhe permita tirar um crescimento de tudo que lhe aconteça. Parece complicado, mas no fundo é bem simples. Exercício contínuo, como você falou.
Bjos, meu querido, voltarei mais vezes, certamente.

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